sábado, 24 de novembro de 2007

sobre o casamento...

Em Efésios 5.31 “Eis porque deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e se unirá a sua mulher, e se tornarão os dois uma só carne”, o apóstolo Paulo cita uma passagem do Antigo Testamento (Gênesis 2.24), onde Deus manda que o homem deixe seu pai e sua mãe e se uma à sua mulher, e ambos assim passam a ser uma só carne. Por que Deus mandou esta separação? Por que não fez com que o novo lar fosse sempre uma extensão direta do lar onde se foi criado? Em outras palavras, que nós nos casássemos com os nossos irmãos ou irmãs (parece um tanto esquisito, mas seria natural). Nós já nos teríamos acostumado com ele (ou ela); saberíamos de suas manias, de seus egoísmos, já que fomos forçados a viver juntos. Vejo isso constantemente com os meus filhos: são forçados a viver naquele lar, quer queiram ou não. Mas chega o dia em que Deus ... coloca no coração do rapaz, ou da moça, o propósito de deixar o seu lar e de, voluntariamente amar uma outra pessoa. A diferença do amor que nós temos com os nossos pais e nossos irmãos, sendo um amor natural, difere do amor para com uma outra pessoa em que é um amor voluntário. E se pudermos entender que esse amor voluntário une pessoas com muito mais estreiteza e menos egoísmo, com muito mais alegria do que o amor natural começaremos a entender o desejo de Deus para sua igreja e o que seja o seu ideal para o lar.

Russel Shedd. Tão grande salvação: exposição bíblica de Efésios.

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